terça-feira, 10 de março de 2009

História 1

Finalmente, um pouco de história!!*festa \o/* Agora vamos falar de três eras, em princípio, na próxima aula falaremos do resto.


Era antiga

O relevo acidentado e variado dividiu o Japão desde o início em numerosas pequenas localidades, com dialectos e características próprias. Por volta de 250 d.C., cavaleiros vindos da Mongólia invadiram o Japão, e não demoraram a assumir o controle do país, tornando-se então a aristocracia.

Descendente dessa família, Jimmu Tenno foi o lendário primeiro imperador do Japão. Estabeleceu a dinastia Yamato e, gradualmente, reuniu todas as pequenas localidades em um único Estado.

A classe dominante japonesa do início do Estado Yamato era composta por clãs proprietários de terras, chamados de uji. Cada uji era formado por descendentes de um ancestral comum, e reunia uma população trabalhadora constituída por diversos grupos profissionais, especializados em determinadas tarefas. Cada grupo profissional recebe o nome de "be".

Os uji lutavam entre si e faziam alianças mediante casamentos, ao que tudo indica. Recebiam títulos, de acordo com sua função no estado Yamato, chamados de kabane.

O príncipe Shotoku Taishi, que governava por sua tia, Imperatriz Suiko, restringiu o poder dos grandes ujis e decretou uma série de normas no ano de 604. Trata-se da primeira constituição do Japão, composta por 17 artigos, com o objectivo de fortalecer a unificação do Estado.

Com a morte de Shotoku, em 622, tem início um período de guerras civis. Os conflitos terminam em 645, com a aniquilação do poderoso clã Soga pelos seus adversários.

A organização centralizada do estado, proposta por Shotoku, reflete-se novamente na chamada reforma Taika, de 645, empreendida pelo imperador Kotoku. Estabeleceu-se o sistema de governo então vigente na China - dinastia dos Tang: todas as terras e a população ficaram sujeitas ao governo central, e os camponeses, obrigados a pagar impostos.


PERÍODO NARA

(710-787) d.C.

Esse período caracteriza-se sobretudo pela grande influência civilizadora da China, e marca o auge do poder do estado burocrático. No ano 710, os japoneses construíram uma nova cidade; uma cópia de Changan, a capital da dinastia chinesa de Tang. A capital imperial transferiu-se de Asuka para a Nara, a nova cidade.

Devido ao apoio do governo e do imperador Shomu, o Budismo prosperou e a cultura chinesa difundiu-se e foi amplamente assimilada pelos japoneses. A escrita chinesa (kanji) foi adaptada à língua nipónica, e já era muito usada. Muitos templos foram construídos nessa época; verdadeiros exemplos da bela arquitectura e do estilo refinado oriental. A arte estava em evidência, assim como a literatura.

O regime uji-kabane (de clãs e grandes proprietários) entra em decadência, e em seu lugar estabelece-se o regime Ritsuriô, uma cópia do regime político chinês.


PERÍODO HEIAN

(794-1192)

Devido à crescente influência dos monges budistas no governo, o imperador Kammu resolve romper de vez os laços entre o governo e o Budismo. A capital é transferida novamente, de Nara para Heian, que posteriormente vem a ser chamada de Kyoto.

Durante esse período, o país atravessa um período de longa paz. Com excepção da região de Honshu, ainda não pacificada, praticamente não existia a necessidade de força militar para o estabelecimento da ordem. Enquanto isso, o Budismo difunde-se aos poucos, na sua forma mais esotérica, conquistando também a classe dos aristocratas.

Sob o comando do clã Fujiwara, durante o século X, a cultura nativa do Japão experimenta um rápido desenvolvimento. É criado o sistema silabário de escrita japonês (kana), composto por 46 signos básicos. Assim, os japoneses não necessitariam mais do complexo sistema de escrita chinês, criando uma literatura ágil e original. Escrito por Murasaki Shikibu nesse período, O Conto de Genji (Genji Monogatari) é considerado a primeira novela do mundo.

Já na metade desse período, a administração local torna-se cada vez mais difícil, devido ao descaso dos nobres da corte pelas províncias e assuntos administrativos em geral. Não podendo confiar no apoio do governo central, as famílias provinciais mais poderosas passam a fortalecer o próprio poder militar, recrutando camponeses como guerreiros, para prover as necessidades de polícia e segurança. Essa transferência de poder militar do governo central às várias províncias proporcionou o desenvolvimento de uma classe guerreira provincial nos séculos X e XI, que viria a tornar-se, posteriormente, a classe dos samurais.

No ano de 939, Taira Masakado, líder guerreiro e chefe do clã dos Taira, havia conquistado à força oito províncias e se proclamado o novo imperador do Japão. Para deter a revolta do clã dos Taira, a corte envia o general Fujiwara Tadafumi no comando de um poderoso exército. Entretanto, ele é morto e suas forças sofrem severas baixas, devido à simpatia dos líderes locais pela actuação dos Taira.

Paralelamente a tudo isso, ascendia também o clã dos Minamoto, descendente de certa linhagem imperial, promovendo campanhas de conquista no norte de Honshu.

Entre os séculos XI e XII, deram-se sucessivos confrontos armados entre os séculos, quando a figura do samurai passa a desempenhar importante papel na história do Japão.

Nos distúrbios de Hogen (1156) e Heiji (1159), os Taira vencem os Minamoto e conquistam o poder, sob o comando de Taira Kiyomori. Kiyomori foi o primeiro samurai a ocupar posição de liderança no governo.

Praticando atrocidades e abusando do poder, o governo Taira logo se tornou odiado por todos. Assim, seu domínio não durou mais do que duas décadas, período em que o clã Minamoto se recuperava e juntava forças, até a última guerra civil do período, que durou cinco anos e terminou com a famosa batalha naval de Dannou, no ano 1185. Nesse choque, o clã Taira é derrotado, e morrem todos os seus principais líderes. Sobe ao poder Minamoto Yoritomo, marcando o final do período.


Bibliografia: http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/japao/


terça-feira, 3 de março de 2009

Cerimónia do chá!

Ohayo! Desculpem por não ter postado muita coisa ultimamente, é que o meu computador não tem word e só posso tratar das informações na escola.


Cerimónia do chá


A cerimónia o chá significa “água quente para chá”, é conhecido também por chado ou Sado (“o caminho do chá”)

A Cerimónia do Chá é um dos principais símbolos da cultura japonesa influenciada pelo Taoísmo e Budismo, na qual chá verde em pó (matcha) é preparada para servir os convidados.

Os encontros da cerimónia do chá são conhecidos por chakai, referindo um evento simples que se oferece usucha talvez juntamente com tenshi (aperitivo). Existe um outro tipo conhecido por chajii, a que se refere um evento mais formal, incluindo kaiseiki (refeição tradicional) e koicha (chá muito forte). Um chaji completo por vezes pode durar até quatro horas.

O praticante de cerimônia do chá precisa ter conhecimento de uma ampla série de artes tradicionais que são parte integral do chanoyu, incluindo o cultivo e variedades de chá, vestimentas japonesas (kimono), caligrafia, arranjo de flores, cerâmica, etiqueta e incensos — além dos procedimentos formais de seu estilo de chanoyu, que podem passar de uma centena. Assim, o estudo de cerimónia do chá praticamente nunca termina . Mesmo para participar como convidado em uma cerimónia formal é preciso conhecer os gestos e frases pré definidas, a maneira apropriada de portar-se na sala de chá, e como servir-se de chá e doces,

História

Considerada uma forma de arte, ela foi introduzida no Japão no século IX por um monge budista que voltou da China para o Japão. Mais tarde, 200 anos depois, o chá tornou-se uma bebida tão natural como a água. O costume de beber o chá, iniciou-se de forma curativa e de luxo pois porque era um produto conhecido por ser trazido da China. O chá verde pulverizado (matcha), utilizado no ritual, foi introduzido no Japão pelos monges Zen budistas. Eles trouxeram o produto da China no século XII e o utilizavam como remédio e suave estimulante para a meditação.

Com o passar dos anos, a preparação do chá ganhou tamanha importância que passou a exigir uma série de procedimentos. Esses cuidados traduzem, na verdade, uma arte e uma filosofia de vida baseados no wa (harmonia), kei (respeito), sei (pureza) e jaku (tranquilidade).

Por isso, há uma preocupação com a arrumação da sala, a fervura da água e o conforto dos convidados. Um dos principais nomes ligados à história da Cerimónia do Chá foi o sacerdote Sem Rikyu, que aperfeiçoou o estilo do ritual.