terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Budismo!!! (finalmente)

Esta semana estivemos a pesquisar sobre:
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Hoje vamos falar sobre o budismo, uma das principais "religiões" do Japão. Esperamos que gostem ^^

Budismo

  • Budismo é uma religião deixado por sakyamuni, o Buda histórico que viveu entre 563 e 483 a.C. Uma religião que se espalhou tão depressa de modo que hoje em dia, o budismo se encontra em quase todos os países do mundo.
  • Em geral, o budismo não é bem uma religião pois não existe um deus criador, mas também não é correcto chamá-la de um género de filosofia, pois tem mais do que uma absorção intelectual. Resumidamente, budismo não tem uma definição.
  • Os ensinamentos básicos do budismo são: evitar o mal, fazer o bem e "cultivar a própria mente".
  • O objectivo da desta filosofia humana é o fim do ciclo de sofrimento. Deve-se portanto eliminar a dor, pois com a eliminação da dor, atinge-se a paz interior, que significa o mesmo que felicidade.
  • Apesar do budismo não negar a existência de seres sobrenaturais (de facto, há muitas referências nas escrituras Budistas), ele não confere nenhum poder especial de criação, salvação ou julgamento a esses seres, não compartilhando da noção de Deus comum às religiões abraâmicas (judaísmo, cristianismo e islamismo).
  • Um conceito importante, que de certa forma sintetiza a visão do mundo budista, é o das três marcas da existência: a insatisfação (Dukkha), a impermanência (Anicca) e a ausência de um "eu" independente (Anatta).
  • A flor de lótus e a cruz suástica são símbolos do Budismo.
  • A base do budismo é a compreensão das Quatro Nobres Verdades, ligadas à constatação da existência de um sentimento de insatisfação (Dukkha) inerente à própria existência, que pode no entanto ser transcendido através da prática do Nobre Caminho Óctuplo.

As Quatro Nobres Verdades


  • Um dos principais ensinamentos do Buda é aquele que é o conhecido como as Quatro Nobres Verdades. Ele constitui a base de todas as escolas budistas.

  • Buda expôs as Quatro Nobres Verdades no Dhammacakkapavattana Sutta [1] (Samyutta Nikaya LVI.11) da seguinte forma:

A primeira nobre verdade: "(...) esta é a nobre verdade do sofrimento: nascimento é sofrimento, envelhecimento é sofrimento, enfermidade é sofrimento, morte é sofrimento; tristeza, lamentação, dor, angústia e desespero são sofrimento; a união com aquilo que é desprazeroso é sofrimento; a separação daquilo que é prazeroso é sofrimento; não obter o que queremos é sofrimento; em resumo, os cinco agregados influenciados pelo apego são sofrimento (...)"

A segunda nobre verdade: "(...) esta é a nobre verdade da origem do sofrimento: é este desejo que conduz a uma renovada existência, acompanhado pela cobiça e pelo prazer, buscando o prazer aqui e ali; isto é, o desejo pelos prazeres sensuais, o desejo por ser/existir, o desejo por não ser/existir (...)"

A terceira nobre verdade: "(...) esta é a nobre verdade da cessação do sofrimento: é o desaparecimento e cessação sem deixar vestígios daquele mesmo desejo, o abandono e renúncia a ele, a libertação dele, a independência dele.(...)"

A quarta nobre verdade: "(...) esta é a nobre verdade do caminho que conduz à cessação do sofrimento: é este Nobre Caminho Óctuplo: entendimento correcto, pensamento correcto, linguagem correcta, acção correcta, modo de vida correcto, esforço correcto, atenção plena correcta, concentração correcta (...)"

História

  • Várias lendas afirmam que Siddhartha viveu no luxo, tendo o seu pai se esforçado por evitar que o seu filho entrasse em contacto com os aspectos desagradáveis da vida. Por volta dos 29 anos, o jovem Siddhartha decidiu abandonar a sua vida, renunciando a todos os bens materiais, e adaptando a vida de um renunciante. Praticou o ioga (numa forma que não é a mesma que é hoje seguida nos países ocidentais), e seguiu práticas ascéticas extremas, mas acabou por abandoná-las, vendo que não conseguia obter nada delas. Segundo a tradição, ao fim de uma meditação sentado debaixo de uma figueira, descobriu a solução para a libertação do ciclo das existências e das mortes que o atormentava.
  • Pouco depois decidiu retomar a sua vida errante, tendo chegado a um bosque perto de Benares, onde pronunciou um discurso religioso diante de cinco jovens, que convencidos pelos seus ensinamentos, se tornaram os seus primeiros discípulos e com que que formou a primeira comunidade monástica (sangha). O Buda dedicou então o resto da sua vida (talvez trinta ou cinquenta anos) a pregar a sua doutrina através de um método oral, não tendo deixado quaisquer escritos.
Difusão
  • A partir da Coréia e da China o budismo foi introduzido no Japão em meados do século VI. Em 593 o príncipe Shotoku declarou-o como religião do Estado, mas o budismo foi até à Idade Média um movimento ligado à corte e a aristocracia sem larga adesão popular (os missionários coreanos tinham apresentado à corte japonesa o budismo como elemento de protecção nacional). Durante a era Nara (710-794) Héian (794-1185) desenvolveram-se várias seitas. São deste último período a escola Shingon e Tendai. Durante a era Kamakura (1185-1333) o budismo populariza-se finalmente com as escolas Terra Pura, Nichiren Daishonin e Zen.
  • "O Budismo concentra-se na iluminação para a vida universal e no auto-aperfeiçoamento de acordo com tal iluminação."

Bibliografia:

http://fgs-temple.com.pt/Budismo.html

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