terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Mais um para a colecção

Esta semana estivemos a pesquisar sobre:

Maria - Desporto, História e Modo de Vida
Teresa - Nada... (acabei a lolita eheh)
Sofia - Religião, Alimentação e Tecnologia

Hoje vamos falar do estilo lolita, algo em que eu (Teresa) estive a engonhar durante as últimas duas semanas... ^^'

O estilo Lolita:

Lolita é um famoso estilo de rua japonês, inspirado pela moda e acessórios da época do Rococó e Vitoriana. Esta moda começou no Japão em 1980 e tem-se desenvolvido bastante, tornando-se relativamente popular em várias partes do mundo.

O termo "Lolita" pode ser um pouco estranho quando ouvido pela primeira vez, no entanto, este termo teve origem na novela de Vladimir Nabokov, com o mesmo nome. Assim, este estilo é caracterizado por utilizar muitos laços, rendas, saias rodadas, fitas e outros artigos que dão um ar tanto infantil, como elegante. No entanto, é difícil de caracterizar o estilo em si podendo este ser mais comummente comparado ao estilo de uma boneca de porcelana antiga.

Esta moda divide-se em várias subclasses de que vamos falar, carregando no nome do estilo serão conduzidos a uma imagem que exemplifica (os termos estão em inglês porque são usados assim no Japão):


  • Gothic Lolita (Lolita Gótica): Provavelmente o termo mais usado para lolitas e, portanto, o primeiro da lista. Este estilo incorpora os temas e cores mais escuras, como preto, branco, roxo, e acessórios como cruzes e véus, conhecidos do estilo gótico ocidental. No entanto, este estilo não tem um ar pesado e é sempre coordenando com os artigos que o caracterizam e a elegância de uma dama.

  • Sweet Lolita (Lolita Doce): Se em cima estava o termo mais usado, este sem dúvida é o estilo mais usado e também mais colorido e infantil. Como o nome indica, é um estilo doce, caracterizado pelas cores claras como rosa, azul-bebé e amarelo claro e motivos como morangos, bolos, doces e flores. Pode-se mesmo basear em histórias como "O Capuchinho Vermelho" ou "A Cinderela".

  • Hime Lolita (Lolita Princesa): Este é um estilo mais baseado no Rococó do que no Vitoriano e é muito à base de acessórios que uma princesa usaria, como pequenas coroas ou tiaras, ceptros, penteados complicados e vestidos mais extravagantes do que a típica saia em forma de sino. É, talvez, o estilo mais feminino e original e também um estilo difícil para quem pratica a cultura, porque tem de transparecer realeza e classe.

  • Shiro Lolita (Lolita Branca) e Kuro Lolita (Lolita Negra): Estes dois estilos combinam bem porque são opostos. As Shiro Lolitas, como o nome indica Lolitas Brancas, vêem-se todas vestidas de branco e andam frequentemente com as suas anónimas, as Kuro Lolitas, que, por sua vez, se vestem todas de preto.

  • Classical Lolita (Lolita Clássica): Este estilo é um pouco mais maduro sem, no entanto, descurar a fofura do Lolita original. No geral, utilizam-se estilos mais sóbrios e com menos laços, e as cores mais escuras, como vermelhos, são mais usadas, assim como os padrões florais. É um estilo mais clássico que sugeria um chá, uma festa ou uma ida à igreja.

  • Country Lolita (Lolita do Campo): Este estilo é, basicamente como o da Sweet Lolita, no entanto, com algumas modificações. Este conta com a utilização de acessórios como os chapéus, as sombrinhas ou os cestinhos de piquenique. Porque é mesmo objectivo da Country Lolita parecer que vai fazer um piquenique. São comuns as cores azuis e vermelhas, assim como os padrões de xadrez ou de morangos, tão associados a este ambiente.

  • Sailor Lolita (Lolita Marinheira): Como o nome indica, esta é uma versão lolita do habitual estilo de marinheiro. As saias costumam ter as típicas riscas e as camisas têm gola de marinheiro e gravatas. Em vez das habituais bandoletes, são usados chapéus de marinheiro. As cores predominantes são o azul-escuro e o branco.

  • Wa/Oriental Lolita (Lolita Oriental): Estas lolitas são inspiradas nos trajes japoneses como o kimono e o yukata, de que já falámos aqui. São usadas estampas orientais ou, o caso dos yukatas, utilizam-se padrões mais engraçados para não fugir muito ao estilo. Este é caracterizado pela utilização do obi (a faixa de seda que ata o kimono) e de mangas largas. Também existem versões deste estilo para os fatos tradicionais chineses (os qipaus), chamadas Qi Lolitas ou mesmo versões de fatos coreanos.

  • Guro Lolita (Lolita Magoada/Grotesca): Neste estilo, qualquer tipo de roupas de Lolita serve, embora se vejam, geralmente, mais Goth e Punk Lolitas. Os acessórios mais utilizados são os tapa-olhos, as ligaduras, as fitas a imitar braços partidos, marcas de sangue e outros artigos que dêem um estilo de "boneca quebrada". No entanto, apesar da descrição, este estilo tanto pode parecer assustador como fofo, dependendo do gosto das pessoas.

  • Punk Lolita (Lolita Punk): Uma mistura entre o Punk ocidental e o estilo lolita, a Lolita Punk é difícil de conseguir. Geralmente são utilizados elementos punk como correntes, gravatas e caveiras com os elementos habituais de uma lolita. Embora tenha um estilo mais pesado, é sempre importante que haja alguam fofura.

  • Kodona (Estilo de rapaz): Este é um estilo que pretende fazer parecer um rapaz querido, embora seja bastante utilizado por mulheres. É uma mistura entre o estilo dandy ou aristocrata. Geralmente utilizam-se calças ou fatos completos como os da época vitoriana. As pequenas cartolas também são muito utilizadas assim como o estilos de cabelo curto.
Bibliografia:
http://www.lolitafashion.org/
http://lolita-handbook.livejournal.com/3035.html#cutid1

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Xintoísmo! ^^

Vamos agora falar sobre o xintoísmo, considerada a principal religião do Japão. ^^



O que é?

Conjunto de ritos e mitos que explicam a origem do mundo, do Japão e da família imperial japonesa. Os protagonistas desses mitos eram os Kamis, segundo ensinam, eram deuses ou energias divinas que habitam todas as coisas e sucedem-se por gerações, desde a criação do mundo. Recebeu o nome de Xintoísmo (caminho dos deuses) para distinguir-se do Budismo e do Confucionismo.


Xintoismo...

O termo xinto, quer dizer "caminhos dos deuses". O xintoísmo é a religião nacional do Japão, que se constitui de crenças e práticas religiosas. Ao contrário da maior parte das crenças actuais, xintoísmo não possui um fundador específico como; livro sagrado, dogmas (ponto fundamental e indiscutível de uma crença religiosa) ou código moral.
A tradição do xintoísmo foi criado antes do budismo e ganhou força no Japão no século VI.
90% da população japonesa é xintoísta e 3 milhões de pessoas praticam o Xintoísmo tradicional.
O número de santuários por todo o país é grandíssimo. Desde um jardim, um templo, uma gruta e até em casa, as pessoas constroem santuários para as divindades. Os seguidores fazem orações e oferecem sacrifícios de bolos e flores aos Kamis. Em certas ocasiões, os sacerdotes realizam rituais de purificação e renovação chamado de matsuri.
O culto xintoísta é realizado no templo dos Kamis locais, feito de madeira e, segundo a tradição, reconstruído a cada vinte anos. Nas festas religiosas, uma estátua do Kami ou um emblema que o simboliza é transportado pelas ruas em um andor, chamado de mikoshi. O símbolo do Xintoísmo é um porta de madeira, chamada de Tori. Todas as entradas dos santuários xintoístas possuem este Tori, que consiste de duas colunas ligadas por duas vigas. As colunas reprentam os alicerces que sustentam o céu, enquanto as vigas simbolizam a terra.
Existem muitos santuários xintoístas no Japão mas o Itsukushima Jinja é universalmente reconhecido como um dos mais belos e bem conservados e constitui o melhor exemplo de arquitectura tradicional e valiosa técnica artística, integrada numa paisagem natural extraordinária.
Uma vez que o ltsukushima-jinja se encontra construído sobre o mar sofreu danos frequentes ao longo dos tempos, especialmente o grande Torii, que sofreu múltiplas reconstruções, a última das quais em 1875.






Fig. 1 - itsukama-jinja



Fig. 2 - Tori





História do Xintoísmo


Segundo os mitos do Xintoísmo, os deuses criaram o Japão e o seu povo. Até os meados do século XIX, os japoneses adoravam o imperador, como um descendente directo de Amaterasu-Omikami, a deusa do sol e mais importante natureza divina da religião. E em 1868, o governo japonês, instituiu o Xintoísmo como religião oficial do país. Porém, depois da derrota japonesa na II Guerra Mundial (1939-1945), o imperador Hiroíto renunciou ao caráter divino atribuído à realeza, e a nova constituição do país passou a defender a liberdade de religião.

Fig. 3 - Deusa do Sol, Amaterasu-Omikami


Culto

Finalidade do culto xintoísta

As práticas do Xintoísmo têm a finalidade de se dirigirem aos kami, para que escutem a oração dos fiéis. As orações podem ter diversos sentidos: pedidos (relacionados com a vida do dia-a-dia ou com alguma ocasião importante); acções de graças (por um benefício concedido, uma meta atingida, um obstáculo ultrapassado); promessas de acção futura em favor dos homens e da sociedade; tentativas de moderar a fúria dos kami, irritados por alguma coisa; ou, muito simplesmente, para os louvar, rendendo-lhes homenagem sincera, sem esperar propriamente nada de especial em troca.
Através de vários elementos, os fiéis podem estabelecer relação com os kami, relação muitas vezes de carácter filial, em que uma divindade é tutelar de dada região ou localidade. Os "paroquianos" estabelecem especial ligação com esse kami, que os atende e protege, nos mais variados acontecimentos da sua vida.



Organização sacerdotal


Os santuários têm ao seu serviço um número variável de sacerdotes, que neles dirigem os ofícios de vários modos. São designados por kannushi, que significa "pessoa que pertence ao kami". A sua principal função é a de servir e adorar os kami e servir como um elo entre eles.
Não costumam falar em público mas hoje em dia, porém, os sacerdotes pregadores começam a ser estimados. Não são considerados como chefes ou guias espirituais, mas sim como oficiantes de actos de culto
, a pedido dos fiéis e em seu benefício.
O sacerdócio
xintoísta é aberto às mulheres. As sacerdotisas têm mesmo tendência a aumentar, até mesmo algumas à frente de grandes templos. O sacerdócio feminino desenvolveu-se no Japão após a 2ª Guerra Mundial
. Para além de sacerdotisas, as mulheres podem ainda ser mikos. Uma miko é uma virgem que leva uma vida conventual, ajudando os sacerdotes a executar os ritos nos templos e executando as danças sagradas. Exercem estas funções durante cinco a dez anos.
Os sacerdotes repartem-se por várias categorias. A mais elevada é a de Princesa consagrada ao kami, uma princesa virgem da família imperial. Actualmente, só existe uma, no santuário de Ise. Em seguida, temos o Grande Sacerdote, à frente de cada santuário, e depois o restante clero, que se reparte por funções diferenciadas.
Presentemente a formação de um sacerdote xintoísta é garantida pela frequência de um curso nas Universidades de Kokugakuim e na Universidade de Kogakkan
.
Os sacerdotes, uma vez consagrados, mantêm as suas funções habitualmente toda a vida, mesmo não sendo obrigados a exercê-las.
Moram fora do santuário, com exceção do Grande Sacerdote. Os sacerdotes xintoístas podem casar
e fundar uma família
, o que geralmente fazem.



O vestuário


As roupas deles apresentam uma grande beleza artística, de raízes nos séculos passados, mas só são utilizadas nos santuários e em ocasiões especiais na rua. A arte do vestuário para o culto fica completa com um toucado especial e sapatos próprios. Sobre a testa de um "Yamabushi", coloca-se uma pequena caixa preta chamada "tokin", que é amarrada à sua cabeça com um cordão preto. Durante as cerimónias, os sacerdotes costumam trazer também uma espécie de ceptro de madeira, que tem um significado purificador, mas sobre o qual não recai qualquer tipo de veneração.
Fora das funções rituais, os sacerdotes não usam qualquer tipo de sinal exterior, que os distinga dos
outros.

Fig. 4 - Vestuário de um sacerdote
Bibliografia:

sábado, 6 de dezembro de 2008

Desporto (finalmente -.-)

Agora as coisas da maria, finalmente depois de tanto tempo ^^
Vamos falar sobre os desportos mais conhecidos no japão...
Sumô
Com cerca de 2.000 anos de história o sumô, é considerado o desporto nacional do Japão. É, também, o mais popular do país. Os campeonatos atraem multidões aos ginásios, as emissoras de TV transmitem as lutas ao vivo, e jornais rádios e televisão dedicam amplos espaços nos noticiários. Os lutadores são alvos de grande admiração e respeito por toda a população.
É caracterizado por dois lutadores grandes (sumotori) que se vestem usando cable lubrificado em topetes e uma faixa larga de seda de 80cm (mawashi). Os minutos antes da luta são gastos numa prepação psicológica para o bom desempenho. Eles lançam salgue no ar (uma sobra de rituais de purificação do Xintoísmo), agacham-se e encaram um ao outro. Então, de repente, saltam para a luta.
Usando uma das 70 técnicas oficiais, um lutador finalmente força o outro para fora do anel ou o faz tocar o anel com uma parte do corpo que não sejam as solas dos pés. Então, é declarado vencedor pelo árbitro (gyoji). Uma câmara do tribunal sentada ao lado do anel "ringside" às vezes pode conferenciar num caso incerto. Uma competição de Sumô normalmente termina em segundos e o próximo par de lutadores vem ao anel. Na maioria das lutas, os lutadores tentam apoiar-se na faixa do oponente que lhes dá maior facilidade para lançar o adversário ao solo, carregá-lo ou elevá-lo.
Chutar ou socar com punho fechado são os únicos movimentos proibidos conforme as regras.
Lutadores gastam horas diárias praticando técnicas, de forma que até mesmo lutadores pequenos têm uma chance de vitória.
A vida de um lutador de Sumô é difícil e exigente. A maioria é recrutada e por volta dos 15 anos de idade ingressam num alojamento onde vivem e treinam com outros lutadores.
Depois de um lutador se casar, pode morar no próprio domicílio
Este é um dos grandes festivais tradicionais do Japão. Sua origem remete
ao ano de 1136. Naquele tempo, as pessoas sofriam freqüentemente com epidemias e fome, causadas por chuvas e enchentes. Fujiwara-no-Tadanori, chefe conselheiro do imperador, evocou os deuses para o santuário "Wakamiya" e realizou rituais para que os desastres parassem.O festival inicia-se à meia-noite de 16 de dezembro. O sacerdote e um representante simbólico da divindade do santuário de Wakamiya, que é coberto por uma roupa branca, formam uma procissão conduzida por um fogo sagrado.
Às 13h do dia seguinte, uma parada parte da prefeitura e prossegue para o "otabisho", onde a divindade permanecerá ao longo do festival.As pessoas vestem-se com roupas dos períodos Heian e Kamakura (do século IX ao século XIII). O grupo que conduz a parada é o anfitrião do festival. O segundo grupo é composto por "miko", ou donzelas do santuário; o terceiro por uma trupe de dançarinos tradicionais; e o quarto por dançarinos que vão realizar a tradicional dança "noh". Um total de doze grupos caminha na parada em direção ao santuário Wakamiya, onde vão entreter os participantes do festival.


fig 1 - torneio de sumô

judo

O Judô é uma das artes marciais do Japão com um forte partidário internacional e é um desporto olímpico oficial desde 1964. Judô, literalmente denominado "modo da suavidade", foi desenvolvido de uma forma inicial da arte marcial desarmada, chamado jiu-jítsu (literalmente, a "técnica da suavidade"), instruído pelo continente asiático.Os judocas praticam tais técnicas golpeando, lutando, e atacando pontos vitais para autodefesa e para competição. Além disso, a prática do judô também significa desenvolver poderes mentais acentuados e estruturar uma atitude moral correta. A história do judô começa com a prática de técnicas de combate desarmado por guerreiros que lutaram no campo de batalha durante o período da guerra civil do Japão.
Quando a paz reinava sobre o Japão durante o período de Edo (1600-1868), essas técnicas eram incorporadas numa arte popular de autodefesa e treino mental e físico chamado jiu-jítsu que gerou 179 escolas.
. Agilidade é essencial e os movimentos do judô são soltos e naturais.
Na competição de judô do dia-moderno, uma partida começa depois dos competidores se curvarem um perante o outro e o juiz principal ter dado um sinal. Um ponto cheio, chamado ippon, é premiado por um golpe próspero, segurando, estrangulando, ou com a técnica
de junta-fechadura.Classificação dos Judocas: de 1 a 5 podem usar faixa preta; de 6 a 8, faixa vermelha e branca; e de 9 a 10, vermelha. Só podem ser usadas faixas coloridas depois de se qualificarem por séries de classes.




fig 2 e 3 - Técnicas de judô

Karate


Esse método de autodefesa desarmada não é considerado uma arte marcial japonesa tradicional, mas é livremente assim chamado fora do Japão. Como a palavra karatê (mão vazia) sugere, é uma arte de combate que não usa qualquer arma. Confia em golpes de braço (uchi), empurrões (tsuki) e pontapés (keri).
Os competidores são julgados de acordo com o que eles realizam num determinado tempo, energia e poder mental dentro de uma postura correcta. Algumas acções são consideradas sujas pelo fato de violarem o espírito do desporto. Historicamente, o que é conhecido no Japão como Karatê foi desenvolvido do boxe chinês chamado Quanfa (regras do punho), conhecido como Kung fu no Oeste.

fig 4 - tecnica de Karate

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Budismo!!! (finalmente)

Esta semana estivemos a pesquisar sobre:
Maria - Nada
Teresa - Vestuário e Entretenimento
Sofia - Religião e Geografia

Hoje vamos falar sobre o budismo, uma das principais "religiões" do Japão. Esperamos que gostem ^^

Budismo

  • Budismo é uma religião deixado por sakyamuni, o Buda histórico que viveu entre 563 e 483 a.C. Uma religião que se espalhou tão depressa de modo que hoje em dia, o budismo se encontra em quase todos os países do mundo.
  • Em geral, o budismo não é bem uma religião pois não existe um deus criador, mas também não é correcto chamá-la de um género de filosofia, pois tem mais do que uma absorção intelectual. Resumidamente, budismo não tem uma definição.
  • Os ensinamentos básicos do budismo são: evitar o mal, fazer o bem e "cultivar a própria mente".
  • O objectivo da desta filosofia humana é o fim do ciclo de sofrimento. Deve-se portanto eliminar a dor, pois com a eliminação da dor, atinge-se a paz interior, que significa o mesmo que felicidade.
  • Apesar do budismo não negar a existência de seres sobrenaturais (de facto, há muitas referências nas escrituras Budistas), ele não confere nenhum poder especial de criação, salvação ou julgamento a esses seres, não compartilhando da noção de Deus comum às religiões abraâmicas (judaísmo, cristianismo e islamismo).
  • Um conceito importante, que de certa forma sintetiza a visão do mundo budista, é o das três marcas da existência: a insatisfação (Dukkha), a impermanência (Anicca) e a ausência de um "eu" independente (Anatta).
  • A flor de lótus e a cruz suástica são símbolos do Budismo.
  • A base do budismo é a compreensão das Quatro Nobres Verdades, ligadas à constatação da existência de um sentimento de insatisfação (Dukkha) inerente à própria existência, que pode no entanto ser transcendido através da prática do Nobre Caminho Óctuplo.

As Quatro Nobres Verdades


  • Um dos principais ensinamentos do Buda é aquele que é o conhecido como as Quatro Nobres Verdades. Ele constitui a base de todas as escolas budistas.

  • Buda expôs as Quatro Nobres Verdades no Dhammacakkapavattana Sutta [1] (Samyutta Nikaya LVI.11) da seguinte forma:

A primeira nobre verdade: "(...) esta é a nobre verdade do sofrimento: nascimento é sofrimento, envelhecimento é sofrimento, enfermidade é sofrimento, morte é sofrimento; tristeza, lamentação, dor, angústia e desespero são sofrimento; a união com aquilo que é desprazeroso é sofrimento; a separação daquilo que é prazeroso é sofrimento; não obter o que queremos é sofrimento; em resumo, os cinco agregados influenciados pelo apego são sofrimento (...)"

A segunda nobre verdade: "(...) esta é a nobre verdade da origem do sofrimento: é este desejo que conduz a uma renovada existência, acompanhado pela cobiça e pelo prazer, buscando o prazer aqui e ali; isto é, o desejo pelos prazeres sensuais, o desejo por ser/existir, o desejo por não ser/existir (...)"

A terceira nobre verdade: "(...) esta é a nobre verdade da cessação do sofrimento: é o desaparecimento e cessação sem deixar vestígios daquele mesmo desejo, o abandono e renúncia a ele, a libertação dele, a independência dele.(...)"

A quarta nobre verdade: "(...) esta é a nobre verdade do caminho que conduz à cessação do sofrimento: é este Nobre Caminho Óctuplo: entendimento correcto, pensamento correcto, linguagem correcta, acção correcta, modo de vida correcto, esforço correcto, atenção plena correcta, concentração correcta (...)"

História

  • Várias lendas afirmam que Siddhartha viveu no luxo, tendo o seu pai se esforçado por evitar que o seu filho entrasse em contacto com os aspectos desagradáveis da vida. Por volta dos 29 anos, o jovem Siddhartha decidiu abandonar a sua vida, renunciando a todos os bens materiais, e adaptando a vida de um renunciante. Praticou o ioga (numa forma que não é a mesma que é hoje seguida nos países ocidentais), e seguiu práticas ascéticas extremas, mas acabou por abandoná-las, vendo que não conseguia obter nada delas. Segundo a tradição, ao fim de uma meditação sentado debaixo de uma figueira, descobriu a solução para a libertação do ciclo das existências e das mortes que o atormentava.
  • Pouco depois decidiu retomar a sua vida errante, tendo chegado a um bosque perto de Benares, onde pronunciou um discurso religioso diante de cinco jovens, que convencidos pelos seus ensinamentos, se tornaram os seus primeiros discípulos e com que que formou a primeira comunidade monástica (sangha). O Buda dedicou então o resto da sua vida (talvez trinta ou cinquenta anos) a pregar a sua doutrina através de um método oral, não tendo deixado quaisquer escritos.
Difusão
  • A partir da Coréia e da China o budismo foi introduzido no Japão em meados do século VI. Em 593 o príncipe Shotoku declarou-o como religião do Estado, mas o budismo foi até à Idade Média um movimento ligado à corte e a aristocracia sem larga adesão popular (os missionários coreanos tinham apresentado à corte japonesa o budismo como elemento de protecção nacional). Durante a era Nara (710-794) Héian (794-1185) desenvolveram-se várias seitas. São deste último período a escola Shingon e Tendai. Durante a era Kamakura (1185-1333) o budismo populariza-se finalmente com as escolas Terra Pura, Nichiren Daishonin e Zen.
  • "O Budismo concentra-se na iluminação para a vida universal e no auto-aperfeiçoamento de acordo com tal iluminação."

Bibliografia:

http://fgs-temple.com.pt/Budismo.html

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Kimono

A baixo tivemos um momento de insanidade *Teresa a passar-se com a tecla do negrito que resolveu funcionar ao contrário* Agora vamos apresentar mais um pouco (para os interessados) sobre a cultura do Japão.

Esta semana estivemos a fazer pesquisa sobre:

Maria - Desporto, História e Modo de Vida

Sofia - Alimentação e religião

Teresa - Vestuário

Hoje vamos falar sobre o kimono, o fato tradicional japonês.

Kimono:

Ki – Vestir

Mono – Coisa

Kimono – Coisa para vestir


O kimono é o traje nacional do Japão, antigamente a palavra referia-se a todo o tipo de vestuário, no entanto, passou a referir-se, também, ao tipo de roupa específica, embora também seja utilizada a palavra kosode.

O actual significado desta palavra, para nós, ocidentais, tem uma história engraçada: no século XVI, quando os portugueses e espanhóis chegaram ao arquipélago japonês, sem conhecerem os idiomas que ali se falavam, tinham de comunicar por mímica o que queriam dizer. Assim, perguntavam por gestos como se chamavam as roupas de seda que os orientais utilizavam, e estes respondiam “kimono”, que é o equivalente a nos perguntarem o que estamos a vestir e respondermos “roupa”.

Os kimonos são uma espécie de vestes em forma de T que caem até aos tornozelos, com mangas e gola larga. São vestidos sempre com a parte da esquerda por cima da parte direita (excepto quando são vestidos por mortos no enterro) e atados com um cinto de pano grosso chamado obi que se ata atrás num laço. Os kimonos também são usados, normalmente, com o calçado tradicional (geta) e as meias que separam o dedo grande dos outros dedos (tabi).


Hoje em dia, os kimonos são mais usados pelas mulheres e em ocasiões especiais.

Tradicionalmente, mulheres solteiras vestem um estilo de kimono de mangas comprid

as (até ao chão) chamado furisode, em ocasiões especiais, e só algumas mulheres mais velhas e homens é que ainda usam este traje no dia-a-dia.

Geralmente, os kimonos são usados em casamentos, cerimónias de chá e outras ocasiões importantes.

No Verão, usam-se uma espécie de kimonos mais frescos e casuais chamados yukata, que se vestem da mesma maneira que os kimonos à excepção de que não se usam tabi com eles.


(Imagem 1- Kimono de casamento. Imagem 2 - Furisode)


Bibliografia:

  • http://en.wikipedia.org/wiki/Yukata
  • http://en.wikipedia.org/wiki/Kimono~
  • http://www.culturajaponesa.com.br/

Hora de... "Chá!"

Teresa chega e senta-se confortavelmente na sua cadeira, juntamente com Sofia.

Olá! Hoje fui eu que tive a ideia de começar com este post, porque no post anterior não tivemos tempo de transmitir a nossa boa disposição a todos aqueles que têm paciência suficiente para nos ler.


Já agora... para aqueles que não têm paciência para nos ler e depois vêem fazer perguntas sobre o que vamos falar, se vamos falar de assunto tal ou que temos de falar sobre não sei que mais:
LEIAM A ESTRUTURA! Nós não pomos informação sobre tudo no mesmo dia, não somos máquinas! (o computador é uma máquina, nós não! não confundam -.- #)

Maria decide aparecer no meio desta confusão e enquanto a teresa está a gesticular (ocupando muito espaço útil-.-) maria puxa a cadeira mais confortavél (que só por acaso está debaixo da teresa ^^ ) e senta-se.
*Teresa a ter uma discussão com Sofia, interrompe o negócio de 50€ pelo que ela lhe quer dizer (que não ia aceitar) e cai ao chão* -.-

Olá!!!! Tudo bem por aqui?
PS: é obvio que quando a Maria perguntou "se estavam bem " não estava a falar com a teresa pois a teresa deu um daqueles berros que quer dizer que ela acabou de se magoar seriamente no rabo ^^

Konbawa!!! ^^
Maria how are you?!?!?!?
je está hai( hai= bem *pra quem não sabe japonês*)

je suis OK! and you?! (devaneio linguistico)

Ok! Good! Teresa! E tu? Obrigada por me teres beliscado! ^.- <3>
E... já agora... ´bora começar com uma conversa interessante não? 0.o Obrigada! Digo-vos obrigada pelos leitores. ^^

*Teresa com dores no rabo*
Não, não estou bem, ainda não me contaste a coisa terrível que me tinhas para contar! E pára com os obrigadas que já me tás a chatear! -.-

-.-"

teresa + dores no rabo = mau humor terrível -.-"

MUITO MAU HUMOR, podes crer... *Teresa vira-se e tropeça nas folhas do trabalho que esteve a fazer em casa*

ARRRRRRRRRRG! ò.Ó (frase exclamativa enfática, segundo a stôra de LP)

Eu! Tu!... quer dizer, a Sofia! Quer... ballet, Maria.... Japão, kimonos...
BUAAAAAAAAAAAAAAH!! *Teresa chora*

*momento dramático do dia*

*teresa de ataque de nervos *

*teresa dá chuto na cadeira*

*teresa teresa com dores no rabo e no pé *

*maria prepara-se para o terrìvel grito *

*maria tapa os ouvidos e....*

O QUÊ? ERA SÓ ISSO!?

*este não era certamente o grito que a Maria esperava*

*Teresa acabou de descobrir o que Sofia tinha de tão terrível para contar (Sofia não trouxe a informação sobre a religião para os curiosos, agora xô!)*

*Sofia gagueja e balbuceia*

*Teresa fica vermelha... muito vermelha... prestes a explodir... ouvem-se as batidas do coração desesperado de Sofia... E....*

*tambores rufam*

Já calculava... Deixa para lá... Desde que na próxima aula tragas... Agora era escusado teres feito semelhante drama! Queres que eu tenha um ataque de coração?

*Sofia ia dizer que sim, mas vê cara de Teresa e acha melhor dizer que não*

Mas..... Sniff... Só trouxe inf. sobre as receitas e mais nada... |-P E... ^^" Vamos acabar com isto? Acho que... não está a ser tão interessante... hehe *acho que n tem mesmo piada nenhuma -.-*

Mas...esquce!... a Maria NÃO me deixa escrever apesar de ela já ter escrito muita coisa... -.- má! :P

*Sofia enfia-se num dos cantos da sala e fica ali até Maria lhe pedir desculpa! E... Talvez até a Teresa a desculpar! *

Xau! Não vou falar mais! *Maria diz que nunca mais me calo -.-*

Calou-se Ó MEU DEUS É MESMO VERDADE ESTOU A SONHAR ? CALOU-SE DE VEZ? MILAGRE!!! até me dá vontade de chorar tanta maravilha junta no mesmo canto da sala!

*ela é que nunca mais se cala! :P E... Xau leitores! ^^ continuem a visitar o nosso blog! *

-.-
-.-

pois ... afinal não se calou... T.T

Não se calou, mas vai calar e tu também Maria. E dá cá isso que eu é que faço a despedida! *arranca o teclado das mãos de Maria e Sofia*

Bem leitores, este foi um momento a que vocês podem chamar: chato, divertido, chato, confuso, chato e outras coisas assim (já mencionei chato?). É um post completamente inútil e que só serve para conhecerem o que se passa durante as aulas em que nós as três estamos (e para chatear também...). Vão ter de se habituar a estas "Horas do chá", como serão conhecidos estes momentos de insanidade (e chatice).

Então adeus! Prossigam com as vossas leituras e vidas (chatas) e ignorem isto.

Bye! *Teresa agarra em Maria e Sofia antes que elas possam dizer mais qualquer coisa, pega nas folhas que estão no chão, dá, sem querer um pontapé na mesa, e vai embora*

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Alimentação

Esta semana estivemos a pesquisar sobre:

Maria - História e Modo de Vida
Teresa - Vestuário
Sofia - Alimentação e religião

Hoje vamos falar um pouco sobre a comida japonesa, espero que gostem!! ^^


Comida do dia-a-dia
A culinária japonesa é principalmente constituída pelo arroz branco (hakumai) e com um acompanhamento como a carne, o peixe, vegetais, conhecido como okazu. Porque a comida tradicional japonesa é muito respeitada pelos japoneses, e até se usa um tipo de talher diferente com o nome de hashi (pauzinhos chineses).

As refeições tradicionais recebem o seu nome de acordo com o número de acompanhamentos que vêm junto do arroz e da sopa.
A refeição mais simples, por exemplo, é constituída por ichiju-issai “uma sopa, um acompanhamento” (normalmente arroz e um legume em conserva.)
A refeição mais comum, é conhecida por ichiju-sansai, “uma sopa, três acompanhamentos”, estes acompanhamentos normalmente são peixe cru, sashimi, um prato fermentado ou cozido no vapor.


Outros factos interessantes:


  • Na organização dos livros de culinária japoneses, os capítulos são sempre ordenados de acordo com os métodos culinários - primeiro os alimentos fritos, depois os cozidos e os grelhados – e não de acordo com os ingredientes em particular, como são nos livros ocidentais. Também podem existir capítulos dedicados a um tipo especial de prato, como sopas, sushi, arroz, etc.


  • Embora muitos japoneses tenham desistido de se alimentar de insectos, ainda existem excepções. Em algumas regiões, gafanhotos (inago) e larvas de abelha (hachinoko) não são pratos incomuns. Lagartos também são comidos em alguns lugares.


  • Apesar de parecer simples, o sushi é um tipo de comida que requer muitos anos de estudo para se poder fazer profissionalmente.


  • Há cem anos, os japoneses não comiam carne, no entanto, hoje em dia, existem muitas receitas que utilizam galinha, carne de boi ou carne de porco.

Arrumação tradicional da mesa japonesa:

A arrumação tradicional da mesa japonesa tem variado consideravelmente nos últimos séculos. Antes, no século XIX, pequenas mesas individuais (hakozen) ou bandejas planas utilizadas no chão eram arrumadas antes de cada refeição. Mesas baixas maiores (chabudai,) que acomodavam famílias inteiras, começaram-se a tornar mais populares, desde o começo do século XX, mas este estilo deu lugar ao estilo ocidental de mesas e cadeiras de jantar, no final do século XX.

A arrumação tradicional da mesa é baseada no ichiju-sansai. Tipicamente, cinco taças e pratos são colocados antes do jantar. Na ponta são colocadas a taça do arroz (à esquerda) e a da sopa (à direita). Atrás destas, ficam três pratos planos que seguram os três acompanhamentos, um à extrema esquerda, onde se pode servir um prato fermentado, um à direita, no qual se pode servir um prato assado, e um no centro, no qual se pode servir vegetais cozidos. Vegetais cortados também costumam ser servidos e comidos no final da refeição, mas não fazem parte dos três pratos de acompanhamento. Hashis são, normalmente, colocados na frente da bandeja próxima da pessoas com as suas pontas apontadas para a esquerda e normalmente apoiadas num suporte de hashi ou hashioki.


Bibliografia:
http://www.culturajaponesa.com.br/htm/japao_alimentacao.html

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Videos

E agora, por sugestão do professor e para ilustrar o trabalho sobre o teatro de que falámos anteriormente, temos aqui três videos do youtube que mostram um pouco disso.

Maquilhagem para o kabuki:




Trailer de kabuki:



Uma actuação de Noh:

Arte e entretenimento 2

Esta semana estivemos a pesquisar sobre:
Maria - História e Modo de Vida
Sofia - Religião
Teresa - Arte e Entretenimento

Como a Maria e a Sofia (ainda) não trouxeram a informação (-.-) EI!!!! Ò.Ó É verdade ;P ... mas... mas... esqueci-me, foi sem querer! ^^" Mas... admito a derrota!-.- Sorry! Contente?!?!?!?! Desculpem meus senhores doutores mas é que... esqueci-me! Já sabemos! CORTA com isso e passa logo pró trabalho! |-P Ok, como o titulo diz... a Teresa vai postar sobre... ARTE!!! (Teresa!?!?!!? Onde estás? Estou à tua espera! Nunca mais apareces! Ò.Ó)

*mim vem muito chique com a sua gravata*

*pigarreia*

*repete os processos do primeiro post*

("Já sabemos! CORTA!" É o que a Teresa diz! Agora é para ela!)

Sempre assim teresa COMEÇA DE UMA VEZ!!!!!!!*Teresa demora mais de uma hora a fazer o seu ritual do "vou-apresentar-qualquer-coisa"*

Aaaah tá bem! Chatas! Eu já tinha começado se vocês não se tivessem posto com coisas... -.- Também tenho direito a fazer aquilo que quero, afinal fui a única que trouxe o trabalho! *smile do cebolinha ofendido*

*Teresa não dá tempo para elas continuarem*

Vou falar sobre o Karaoke e os Ukiyo-e, enjoy! =D

Entretenimento – Karaoke

Kara (karappo) – vazio

Oke (okesutora) – Orquestra

Karaoke – Sem orquestra

Diz-se que o karaoke surgiu na cidade de Kobe, num bar que apresentava espectáculos ao vivo. Por ausência do guitarrista, o dono do bar arranjou alguns instrumentais de músicas para que os artistas pudessem cantar. A ideia foi bem aceite e várias casas nocturnas passaram a ter o karaoke como opção de entretenimento. O avanço da tecnologia permitiu a criação de equipamentos domésticos, o que fez com que a moda se espalhasse.

Os japoneses sempre gostaram de cantar, em festas e encontros de amigos costumava-se cantar as músicas sem o acompanhamento musical, que só existia em eventos mais importantes. Ao longo do tempo começou a haver campeonatos de karaoke, chamados nodojima, e a moda rapidamente se espalhou pelo mundo, tornando-se um importante segmento da indústria do entretenimento.

Agora existem diversos equipamentos de karaoke para ter em casa e que podem ser utilizados em qualquer altura. No Japão, como forma de evitar incómodos entre vizinhos, foram criados estabelecimentos com pequenas salas, as karaoke box, alugadas a pequenos grupos onde se pode cantar entre amigos com privacidade.



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Arte - Ukiyo-e (imagem de um mundo efémero)


Ukiyo-e é um estilo de pintura japonesa que apareceu durante o período Edo, na cidade de Edo (actual Tóquio). Foi criado por Hishikawa Moronobu por volta de 1681. Ao contrário de várias obras de arte que eram criadas para reis, nobres, imperadores, esta obra foi criada para o povo.

Nessas pinturas eram retratados actores de kabuki, lutadores de sumo, belas mulheres e cortesãs ou paisagens naturais. Os artistas pintavam, sobretudo, o quotidiano da população.

Essas pinturas eram feitas sobre blocos de madeira e pintadas com cores tristes e escuras. Só no século XVIII é que começaram a ser usadas cores mais garridas, como o amarelo, o vermelho e o verde, dando uma grande coloração aos quadros.

Existem vários tipos de Ukiyo-e:

Bijinga – O retrato de belas mulheres como gueixas, cortesãs e mulheres comuns, apenas os bustos ou, por vezes o corpo inteiro e, para as mais ousadas, semi-nu. Um grande mestre nessa arte foi Kitagawa Utamaro.





















Imagem por Kitagawa Utamaro. Imagem por Toyohara Chikanobu


Yukasha - É a representação de actores e cenas de kabuki, o que ajudou a divulgar essa forma de teatro.





















Imagem do fundador do teatro Kabuki Izumo no Okuni.


Sumo-e – Pintura de lutadores de sumo














Imagem de Kuniyoshi



Kachoga – Pintura de flores e pássaros.










Fuzokuga – Pintura de cenas urbanas.














Imagem de ToriiI Kiyonaga


Rekishi-e – Pintura de factos e passagens históricas.













Imagem de Utagawa Kuniyoshi


Fukeiga – Pintura de paisagens naturais















“A onda” por Katsushika Hokusai


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Bibliografia:

  • http://www.culturajaponesa.com.br/

  • http://en.wikipedia.org/wiki/Ukiyo-e

  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_do_Jap%C3%A3o

  • www.bijinga.com/main.html